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casas construídas coletivamente para mulheres em zonas rurais

o que?

Nós coletivamente desenvolvemos e construímos casas para aquelas velhas sábias que carregam conhecimentos ancestrais - baseados em experiências, crenças, espiritualidade e respeito pela natureza - e os compartilhamos com sua comunidade.

 

Quando elas compartilham esse conhecimento, sentimos a terra que elas construíram e aprendemos com suas histórias.

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Acreditamos na construção de espaços saudáveis como resposta para abrigar as experiências dessas mulheres e utilizamos a arquitetura como uma ferramenta para traduzir seus conhecimentos em processos construtivos para a formação arquitetônica.

porque?

A rotina das mulheres rurais no Sul Global desempenha um papel essencial no fornecimento de alimentos e na manutenção dos espaços domésticos de sua comunidade.

 

Apesar do grande impacto de suas práticas diárias na mitigação dos efeitos do aquecimento global, essas mulheres tendem a ser as mais afetadas pelas mudanças climáticas.

 

Além disso, as atividades domésticas sempre foram amplamente delegadas às mulheres, ao passo que o ambiente doméstico é geralmente planejado e construído pelos homens.

como?

Temos a arquitetura como ferramenta de descoberta de tudo o que desperta nossa curiosidade - nossa forma mais pura de trabalhar.

 

Buscamos nos inserir em comunidades ao redor do mundo e, fazendo do afeto nossa principal metodologia, nos conectamos com as mulheres, suas comunidades e seus conhecimentos para desenvolver coletivamente moradias autoconstruídas para mulheres no meio rural.

 

Nosso objetivo é cultivar, aprimorar e difundir o conhecimento dessas mulheres sábias para as gerações futuras.

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enraizada no brasil, obra construída em uganda e projeto atual no méxico

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onde?

Como arquitetas que estudaram em um contexto brasileiro, entendemos que qualquer intervenção no espaço implica em várias consequências multifacetadas.

 

À medida que tomamos consciência da complexidade dessas intervenções, buscamos diferentes formas de pensar, propor, conectar e ler o espaço que nos rodeia.

 

Como consequência, vamos a lugares onde podemos nos relacionar com algumas das complexidades que tentamos ler.

 

Nosso primeiro projeto construído está em uma vila rural chamada Kikajjo, perto de Kampala, capital de Uganda. Estamos agora propondo um projeto na área costeira de Oaxaca, México, em uma aldeia chamada Escobilla.

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observamos, absorvemos, estudamos, sistematizamos, criamos, produzimos - respeitando principalmente o natural. nossa metodologia está organizada em três frentes de trabalho:

 

a imersão e a ponte

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Ao nos encontrarmos e vivenciarmos um contexto específico, iniciamos nossas pesquisas. Trabalhamos em imersão, aprendendo as técnicas e a cultura local, documentando os espaços, especificidades, símbolos e costumes da comunidade.

 

Com a permissão de quem nos ensina no campo, construímos a ponte entre a escala local e o mundo exterior.

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o design

e o processo

Desenvolvemos soluções técnicas que reconhecem as vidas incutidas no processo.

 

Tanto as pessoas quanto os materiais não são vistos como recursos, mas como agentes ativos de um desenvolvimento cíclico, direcionando a ideia de​​ sustentabilidade não só ao projeto final, mas também ao processo de construção e pós-construção.

a pesquisa e 
a comunicação

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Entendemos a pesquisa como uma ferramenta essencial para uma imersão em qualquer contexto. Por meio da pesquisa, construímos uma visão crítica de nosso impacto e também uma compreensão da situação política, social e econômica da região onde atuamos.  

 

Ao absorver esses conteúdos de forma teórica e empírica, julgamos necessário compartilhar as incertezas, questionamentos e propostas que surgem desta pesquisa, em uma comunicação constante e sincera.

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